sexta-feira, 16 de setembro de 2011

264. CARLOS LANÇA

CARLOS LANÇA (Lisboa, 1937) iniciou a sua actividade em Lisboa em 1960, mas reside e tem o seu atelier no Porto desde 1976. Foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian em 1966-67 (Lisboa e Paris) e da Hofstra University em 1969-70 (New York).

Com participação em dezenas de exposições, as suas obras foram apresentadas em Portugal e no estrangeiro (Espanha, Itália, Bélgica, Dinamarca, Finlândia, França, Angola, Brasil, China e E.V.A.), contando-se ainda mais de 200 participações em colectivas na Europa, África, continente americano e Ásia.

É autor de diversos projectos destinados ao espaço público, designadamente de arquitectura monumental, design pedonal, mobiliário urbano, pintura mural, painéis cerâmicos, etc., em Portugal e no estrangeiro.

Possui uma vasta e significativa bibliografia passiva onde se assinalam importantes textos analíticos sobre a sua obra, assinados por autores nacionais e estrangeiros, publicados em destacadas revistas da especialidade quer em Portugal quer além-fronteiras, mas também na imprensa portuguesa e estrangeira, com relevância especial para diversos livros editados em Portugal e dedicados ao seu trabalho, de vários autores.

Na sua bibliografia activa, destaque para "Arte Portugues Contemporáneo" (Publicaciones ARBOR/Madrid -1970), "Descodificações" (Editores Associados/Porto - 1984) e "O Espaço e o Tempo - Registos e Ensaios" (Edição Galeria Sacramento/Aveiro-2004), para além de muitos outros textos sobre arte, publicados em páginas culturais da imprensa, revistas especializadas e catálogos para exposições de outros autores.

Está representado em colecções de Estado, fundações e outras colecções institucionais e privadas em numerosos países europeus, e ainda nos seguintes museus em Portugal:
Museu Nacional de Soares dos Reis, Museu Nacional de Angra do Heroísmo, Museu Tavares Proença Júnior / Castelo Branco, Museu de Ovar, Museu de Mirandela, Museu de Évora, Museu de Souza Cardoso / Amarante, Museu de Chaves, Museu de Setúbal, Museu Infante D. Henrique / Faro, Museu de Lamego, Museu do Desenho / Estremoz, Museu de Arte Contemporânea Diogo Gonçalves / Portimão, Museu de Grão Vasco / Viseu, Museu Municipal de Loures, Museu Municipal de Estremoz, Museu de Porto-de-Mós, Museu Municipal de Santa Maria da Feira e Museu da Cidade / Lisboa.

Está também representado em museus estrangeiros: Museu de Rabat, Museu de Luanda, Museu de Maputo, Museu Luís de Camões / Macau, Museu de Arte Moderna de Pego / Alicante, Museu de Arte Moderna de São Paulo, Museu de Arte Moderna da Bahia, Museu de Brasília, Museu Riopardense / São Paulo, Museu de Arte de Fortaleza, Museu de Arte Contemporânea de Goiás, Museu de Arte Contemporânea de Curitiba, Museu de Arte de Belo Horizonte, Museu do Ceará, Museu de Arte Moderna de Niterói, Museu de Arte de Belém, Museu Nacional de Arte Moderna de Tóquio e Museu de Arte Moderna de Nova Deli.

Foram-lhe atribuídos diversos prémios e outras distinções (Portugal, Espanha, Itália, Brasil e EUA). É membro honorário de várias instituições artísticas e culturais em Espanha, Itália e Brasil e Presidente do Conselho de Direcção Nacional da ANAP (Associação Nacional dos Artistas Plásticos), do Comité Nacional para a AIAP / UNESCO e do Comité Luso-Galaico para a cultura.

263. NEVES E SOUSA

Aguarela

Poeta e pintor português, Albano Silvino Gama de Carvalho das Neves e Sousa nasceu em 1921, em Matosinhos, e faleceu em 1995, em São Salvador da Baía, no Brasil.
Desde muito cedo foi viver para Angola e, depois de 1975, para o Brasil. Cursou pintura na Escola Superior de Belas-Artes, no Porto, vindo a pintar temáticas africanas e temáticas locais angolanas. Visitou vários países como Cabo verde, Guiné, Moçambique e São Tomé e Príncipe.
Publicou livros de poesia, como Motivos Angolanos (1946), Mahamba. Poesias 1943-1949 (1949), Muênho (1968), entre outros, e está incluído em algumas antologias, tal como Antologia Poética Angolana (1963), Presença do Arquipélago de S. Tomé e Príncipe na Moderna Cultura Portuguesa (1968) e Angolana (1974).
Recebeu, em 1963, a Comenda da Ordem do Infante D. Henrique pelo Governo de Portugal, em 1970, a Honorary Mention - International Design Exhibition, em Rijeka (Jugoslávia), em 1974, em Naples, na Itália, a medalha de ouro de Designers da Academia Ponzen e, em 1993, de novo pelo Governo português, a Comenda da Ordem de Mérito.
Algumas das obras picturais do "pintor angolano", como é conhecido, podem ser vistas em várias exposições e no Hospital Português da Bahia (Brasil).

262. JUAN CIDRÁS

Técnica Mista
105x105 cm

Falces. Navarra, 1950-1992

INDIVIDUALES (Selección)
1992 Galería Loios, Oporto
1993 Galería VDV, Milán
Galería Xeito, Madrid
1994 Palacete Dos Mendoza, Pontevedra
Galería Loios, Portugal
1995 Galería Volter, Orense
2001 “Plástico Apretado”, Galería Sagardelos, Santiago Compostela

EXPOSICIONES COLECTIVAS (Selección)
1990 Galería Millares, Madrid
1991 “Memoria dunha década”, Bienal de Arte de Pontevedra
1994 IV Mostra Unión Fenosa, A Coruña
1996 VI Interbienais Vilanova de Cerveira, Portugal
1998 AAF’98 Ljubljana, Eslovenia
Art Múltiple’98, Düsseldorf
Art-Jonction, Cannes
2000 Generación 2000, Caja Madrid. Itinerante
Real Jardín Botánico, Madrid
Sala de Exposiciones de Caja Madrid, Barcelona
Sala Municipal de Exposiciones Museo de La Pasión.Valladolid
Casa de La Provincia, Sevilla
Centro Cultural La Beneficencia, Valencia
2001 Premio de Arte Emergente Estación Marítima, A Coruña
VII Mostra Unión Fenosa, A Coruña
XVII Premio de Pintura L’Oréal, Centro Conde Duque, Madrid

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Movimiento Androx
ANDROX, griego de origen, es la invitación, no al vals, no al delirio, no a los astros viajeros; es la invitación a todo, la emancipación de todo, el libre albedrío de todo, con tal de que nos diga algo plasticamente viable, o discutible, o pensante, o que haga pensar, o fruncir el ceño ... " El ceño serenar de faz severa".
Este grupo, o mejor Antigrupo, ya que cada uno campa a su repetuosidad, se compone de SIETE plásticos, escultores y pintores, portugués uno, los demas recreados en nuestro Noroeste. Allí todos son todos y cada cual. Les une la misma llama, el mismo fósforo, la misma fatalidad, el mismo anillamiento al ensueño, la misma pasión estelar. Pero la expresión esterna, la piel y la entraña de su quehacer son otros, son de cada uno y no cabe confundirlos ni en cuanto a nombre ni en cuanto a realización.
Podría unirlos el hecho de haber nacido en su siglo y comulgar en cuanto este significa de rebelde, de insólito, de "misterioso". Yo diría que les une la pasión del "mixterio", de la letra X. Es decir, del todo y de la nada. Del glorioso absurdo.

De la angélilca nada. De todos los imposibles que el arte de hoy quiere hacer posible.
No hay influencias ajenas. Hay coincidencias en el tiempo en el espacio.
Podría hablarse de Chirico, de Dalí, de Pollock, de Henry moore, de Tanguy, de otros. Pero interesa más en estos francotiradores, lo que ponen de si-mismo, la apuesta que ponen en juego "El cero contra el Alma" que lo pudieran evocar de los demás.

Escultor ANDRADE: Entre Isla de Páscua y los hititas. ALVAREZ DOMINGUEZ; Entre las musas Inquietantes y cierto heroismo renacentista a lo piero de la Francesca. VICTOR BARROS: Espectros de seres y de objetos, palacio y desván. CIDRAS: "Me sirve de modelo tu trabajo, las cosas mas pequeñas, tu figura, préstamelas". Ejemplo de modestia y delicadeza. LAREO: Las Talópidas, Invocaciones horadadas, campeantes, motorizadas. FINO LORENZO: Su majestad la acuarela. Su obra parece ser de las más prometedoras pero con un Don para la transparencia y la pulsación justa que hace de estos veintiseis años de pontevedrés una realidad sugestiva. ROSA QUICLER: Diversa, imaginativa, e imaginaria, sembrada de horror y de nieve, de monstruos, de estalactitas, de edenes, de inocencia, de intuiciones lumínicas de llamas, carnavales y demonios, está tan lejos de Goya como de Pollock, mentiras vestidas con flores de cieno, ríen su risa de búhos, ahogando los gritos del miedo, "dicho con palabras de la pintora".
D. Ramón Faraldo

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